Imagina-te. A ti, feliz.
Olha-te. Para ti, e repara como já te perdes-te, faz muito tempo nas entranhas do crescimento, que te sufocam e te apertam e levam os sentimentos puros que conseguias atingir. Agora já só restam os que em tempos criaste. E esses são inuteis. Estás condenado a um certo vazio, nao importa para que lado te vires. Porque houve lugares que foram tomados emocionalmente... mas que nunca vão ser preenchidos. O futuro já não tem respostas.
É que o que queres já não consegues criar, nem com as melhores ferramentas. Já não te consegues elevar para fora da realidade.
E entao deixas a vida girar, tendo a certeza que nao queres parar em lado nenhum. Mas precisas.
Porque somos a bola de uma roleta. E rodamos por aqui, e quando parar...
Já não temos escolha.
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