Grito! Grito por ajuda, grito sem voz, grito por ti.
Cai num rio imaginário, de fortes correntes, que me leva para longe de ti. E eu vejo-te atrás de mim. A rir… sim a rir, porque foste tu que me empurraste para esta situação, foste tu que não me esticas-te a mão.
Perco-te de vista. A tortura que me fazias sentir, sorrindo para mim, rindo, com esse teu riso maléfico, acabou. Agora é só nadar para a margem, recuperar forças e esperar que me venhas buscar. Sim, porque apesar de tudo, apesar de me teres empurrado, apesar de te rires, não quero que mais ninguém me salve, só quero que sejas tu a enrolar-me numa manta, e me abraçares. Apesar de tudo, não te deixo de amar, e não deixo de pensar em ti.
Quero acabar com este sofrimento que passo todos os dias, porque tu…. tu todos os dias me magoas. Mas os sentimentos que tenho por ti, não são mais que a minha força de viver. Vê como falo eu de mim, já sem sentido de vida. Tu sugas-te me a alma como uma “succubus”… e como mestra que és, não passo de mais um brinquedo, para quando estás com vontade de te animar, de me torturar. Esta noite como todas as outras eu vou pensar em ti, vou pensar que um dia… um dia mudarás, e que nesse dia, nessa noite, a luz do sol ou do luar, me digas, que me amas.
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