10 setembro 2008

Lua


Passeio na praia, à beira-mar. as ondas molham me com indiferença, sou mais um homem perdido pelo mundo, apaixonado. Vejo-te ao longe, o céu abriu para eu te ver brilhar. Deito-me e olho para ti, a admirar a tua aparência. Sou mais um admirador, admirador da tua infinita beleza.
É engraçado olhar para ti, ver-te dividida em duas metades, em que uma delas tem os teus sentimentos mais bonitos, tem o que de melhor tu tens, não sei como fazes, mas mostras ao mundo como ficas magnifica, linda. E na tua outra metade, bem, ai escondes os sentimentos mais triste, os sentimentos que não se devem ter, a escuridão de uma pessoa, mas não é menos linda ou fabulosa que a metade dos sentimentos bonitos. Mas o melhor…o melhor, é a conjugação das duas. Mas por vezes também só mostras uma das tuas metades, e é irónico como um ser como tu, em certos momentos, consegue ter timidez e esconder-se do mundo, na tua escuridão total, e noutros consegues ser fotografada pelo mundo todo, mostrando a tua indiferença o teu brilho mais intenso.
Em casa vou para o telhado procurar-te e namoriscar-te a distancia, à distância que só uns conseguem chegar.
Só tu me deixas assim lua, minha amiga, minha amada, e é para ti que eu escrevo hoje, deitado na praia a admirar-te, com o mar a molhar-me, por não lhe dar atenção, a molhar-me por ciúmes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabens pelo texto.
Romantismo...mas quem diria =)
bjs

 
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